Por mais clichê que seja...
a única certeza que temos, ao nascer, é a morte.
E a cada dia que passa morremos um pouco,
por isso devemos aproveitar cada dia,
pois o próximo nunca será igual,
por mais parecido e rotineiro que seja...
Afinal, cada dia gasto inutilmente,
é um dia menos que poderíamos ter vivido
e um dia a mais perto da morte.
Estudei a morte e o amor,
o suficiente para saber que o amor é a não morte.
É preciso amar algo ou alguém.
Amar é sinônimo de querer, de gostar;
não amar é entrar numa inércia, num coma profundo, num vazio,
que caracteriza a verdadeira morte.
Mas afinal, o que é a morte?
É o simples deixar de existir? Ou o não-amar?
Acho que ambos,
pois quem consegue viver, existir, sem amar algo ou alguém?
Era uma vez uma garota que acredita em contos de fadas e em belos romances, que sonha com seu príncipe, com dragões e gnomos.
Que conversa com fantasmas e que tem seus próprios fantasmas.
Mas que tem os pés bem ancorados ao chão.
Era uma vez uma garota, não muito comum, para alguns exótica, para outros misteriosa, ou diferente.
Era uma vez uma garota, que passou por muita coisa, e foi mais além do que pensou que podia.
Era uma vez uma garota que tropeça, cai, levanta. E que desfilou na passarela, quebrou o salto, riu e consertou seus sapatos.
Era uma vez uma garota que quer conhecer o mundo, e que ainda espera e sonha por isso.
Que enfeitiça quadros e devorava livros.
Que gosta de brincar com palavras.
Era uma vez uma eterna sonhadora.
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